quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

15º Dia - Quinta, 31/01/2008

São Paulo-SP.

Passamos a manhã nos organizando em casa. Entretanto, logo no começo da tarde, fomos ao Museu da Língua Portuguesa, na estação da Luz. Primoroso e belíssimo, além de bastante interativo. De lá caminhamos até a Rua 25 de Março para comprar mais matéria prima dos suvenires de nosso espetáculo. De volta à casa, confeccionamos as lembrancinhas. Tivemos o nosso último jantar antes da partida de São Paulo. Todos à mesa, pediram para assistir ao vídeo do espetáculo. Desejo concedido.

14º Dia - Quarta, 30/01/2008

Sampa!

De manhã, fomos à Pinacoteca do Estado de São Paulo para ver a exposição “Tarsila Viajante” de Tarsila do Amaral. A exposição reúne três das maiores obras da artista, além de outras impressionantes. Traçamos um paralelo interessante entre os quadros e o as possíveis conseqüências para nossos trabalhos após esta viagem. É admirável essa “viagem” subjetiva que a arte plástica porporciona.

Na hora do almoço, encontramo-nos com a prima do Gioia para celebrar o aniversário dela. Foi só o tempo de descansarmos um pouco. Partimos logo para mostrar nosso trabalho a capital paulista. A apresentação ocorreu das 17h às 18h no parque próximo da estação de metrô Tiradentes. A maioria do nosso público foi de passantes da área, ou seja, não observavam durante muito tempo. De certa forma, isso nos frustrou um pouco já que esperávamos um grande público.

Demos uma passada em casa para nos arrumar e fomos ao Cine Bellas Artes. Nas quartas-feiras, o ingresso custa apenas R$ 4,00. Tivemos MUITA dificuldade em encontrar uma vaga para estacionar a moto. Não queríamos ganhar a terceira multa (de manhã, havíamos recebido a segunda por estacionamento proibido). Assistimos a "Meu Nome Não É Johnny". Depois do cinema, passamos de moto pelo centro da cidade. Ao chegar em casa, ainda assistimos à gravação da apresentação deste dia (apresentação nº 5).

Gioia em um número de mágica

Apresentação em São Paulo-SP

13º Dia - Terça, 29/01/2008

Praia Grande-SP.

Dia de seguir viagem. Com tudo arrumado tivemos mais um desjejum com Paulo. Despedimos-nos com a certeza de que tivemos muita sorte por tê-lo conhecido. Seguimos em direção à cidade de São Paulo. Desviamos um pouquinho do nosso roteiro litorâneo, que não tem sido muito bacana conosco. No que se refere à chuva, claro. Foi justamente sob esta que saímos de Praia Grande e atravessamos a estrada dos Imigrantes até a casa de uma Tia do Gioia no Bom Retiro.

Chegamos por volta das 12h. Estávamos completamente ensopados, porém felizes. Pusemos tudo para secar e fomos almoçar. Depois do almoço, fomos para a rua 25 de Março, o equivalente ao SAARA do Rio de Janeiro. Compramos algumas lembranças. Ainda demos uma boa volta pelo centro de São Paulo, já que era a primeira vez de Silvia na "Terra da Garoa".


12º Dia - Segunda, 28/01/2008

Praia Grande-SP.

Acordamos na barraca que montamos na garagem do Paulo. Ele havia nos emprestado colchonetes que nos fizeram lembrar de nossas camas. Tomamos café da manhã com ele e, logo em seguida, começamos nosso treino de malabares. Apesar de negar, Paulo é um excelente malabarista. Gravamos ele jogando para assegurar nossa opinião. Tivemos a idéia de fazer uma apresentação à noite incluindo a participação do Paulo com dois números de malabarismo, um solo e um com o Gioia. Passamos a ensaiá-lo então. A garagem onde treinávamos fica de frente à rua. Para nossa surpresa apresenta-se um senhor dizendo ser do Circo Garcia. Era o Palhaço Espigão que, dentre outras coisas, foi domador de elefantes e chimpanzés.

Ele brincou um pouco conosco e contou uma série de histórias. O tempo foi passando e quando nos demos conta já eram 15h. Juntamente com Paulo, fomos ao mercado para então almoçar. Comemos arroz tropeiro, carne moída e purê. Após um breve descanso, preparamos a apresentação que acabou cancelada devido à chuva. Verificamos um dos locais, mas era impossível. Ao menos conhecemos um pouco mais de Praia Grande.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

11º Dia - Domingo, 27/01/2008

Acordamos tarde, às 9h, arrumamos as coisas e saímos. Após nos deliciarmos com um pão de queijo "dos sonhos", pegamos estrada em direção a Praia Grande-SP. Fizemos uma parada de uma hora em Maresias para descansar. Após uma viagem muito longa e cansativa, chegamos à Praia Grande ao mesmo tempo em que acabava a gasolina. Fomos direto buscar um local para apresentar. Foi quando encontramos Paulo (artista de rua local), que nos indicou o lugar mais adequado. O tempo, no entanto, voltava a preocupar. Alarme falso, acabou não atrapalhando. Fizemos uma excelente apresentação, superamos nossa marca de expectadores, o que nos deixou muito felizes. O espetáculo, que tem 1h de duração, prolongou-se por mais 20 minutos graças à reação do público.

Ao conversar com Paulo sobre a necessidade de buscarmos um lugar para acampar, ele nos ofereceu um local em sua casa, o que nos deixou extremamente gratos. Tivemos um jantar regado de muitas trocas de experiências, logo em seguida, desfrutamos "o sono dos justos".




10º Dia - Sábado, 26/01/2008

Acordamos em Ubatuba. Silvia estava com os dois tornozelos muito inchados. Fomos à casa de...

Aqui quem escreve é o moderador do blog. Também faço parte dos Franco-Atuadores. Percebi essa mensagem incompleta, vou entrar em contato com Silvia e Gioia para completarem. Um abraço e obrigado pela visita.

9º Dia - Sexta, 25/01/2008

Finalmente entramos no estado de São Paulo, onde as estradas parecem estar bem cuidadas. Fomos direto para Ubatuba. Chegamos por volta das 4h30, verificamos locais para acampar na Praia de Muriqui-mirim e nos dirigimos à Praça da Matriz no Centro da cidade. Encontramos um ótimo lugar no litoral para apresentar: ao lado da feira hippie e, mais uma vez, próximo a uma cruz. O espetáculo teve um público excepcional, bastante receptivo e participativo.

Conseguimos uma expectadora para nos fotografar em cena (fotos abaixo). Conforme apresentamos, as cenas ganham um brilho magnífico e as piadas alcançam novas dimensões. As crianças adoram. Já os adultos se divertem com as mágicas e improvisações. A cada passo que damos, somos contemplados com um público adorável e pessoas gentilíssimas. Além dos resultados, claro. Ubatuba foi a cidade em que tivemos maior arrecadação. Após o espetáculo, ainda com maquiagem, tivemos a oportunidade de assistir ao espetáculo no Circo Las Vegas que está na cidade.




sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

8º Dia - Quinta, 24/01/2008

Às 5h30, já estávamos de pé. O nosso compromisso era só às 6h30, mas os mosquitos não nos permitiam dormir mais. Arrumamos as mochilas, despedimos-nos de Dª. Santinha, a dona do sítio na Serra do Piloto em que acampamos. Saímos em direção à Parati para encontramos Aílton. Fomos recebidos muito bem em sua casa. Pretendemos voltar à cidade entre os dias 7 e 8 de fevereiro para realizar uma apresentação. Almoçamos e, no momanto, estamos em um cyber-café. Agora vamos seguir rumo à Ubatuba. Como planejado, se o tempo estiver bom: apresentação! Se não... fica para amanhã de manhã.


Serra do Piloto, Mangaratiba - RJ


Rio - Santos, Usina de Angra I

7º Dia - Quarta, 23/01/2008

O sol brinhando em nossa barraca nos fez despertar animados. Após um rápido café-da-manhã com Dª. Lala e Sr. Manoel, tivemos uma longa despedida. Nosso plano era sair de Ingaíba para a Serra do Piloto e apresentarmos em Mangaratiba às 18h. Chegamos no alto da Serra do Piloto às 11h. Armamos acampamento e fomos conhecer uma das inúmeras cachoeiras. Lá chegando, o que acontece? Chuva! Refletimos sobre a ida a Mangaratiba e acabamos cancelando a apresentação de lá.

Almoçamos e escrevemos o roteiro dos próximos dias de viagem. O Plano: sair cedo amanhã, almoçar em Parati, procurar Ailton (também artista de rua) para marcarmos uma apresentação na viagem de volta, seguir para Ubatuba onde acamparíamos. Se o tempo contribuir, pretendemos apresentar lá à noite; se não, apresentaríamos na manhã seguinte, já que nos últimos dias, a chuva costuma dar trégua pela manhã.

6º Dia - Terça, 22/01/008

Ao amanhecer, Dª. Lala nos convidou para tomarmos café. Para retribuir a gentileza, mesmo que minimamente, compramos pães. Durante o café, tivemos a idéia de gravar um depoimento do casal, que são pessoas assentadas pelo INCRA a partir do MST. Gravamos 40 minutos de conversa. O que foi maravilhoso. Uma história que serve de exemplo para todos nós. Muita luta, muita perseverança e conquistas.

Já por volta das 12h, saimos para conhecer as cachoeiras da região, além dos vários rios e poços. No entanto, o clima não vem nos ajudando muito. Está frio e tem chovido constantemente. Apesar disso, conseguimos concluir o nosso passeio. Entramos num dos poços e ficamos jogando num bar. À tardinha, voltamos para a Casa de Dª. Lala. Sentamos para estudar o roteiro do Litoral Paulista. Dª. Lala sentou-se conosco e afirmou que se estivessémos, ela nos acompanharia. Ficamos para o jantar e, em seguida, jogamos dominó por um bom tempo. E mais uma vez, fomos dormir muito contentes.


Silvia e Dª. Lala.

5º Dia - Segunda, 21/01/2008

Acordamos bem cedo em Palmas. Glauco nos disse que estava indo para Mangaratiba às 10h. Arrumamos tudo e fomos com ele. Lá chegamos por volta das 12h. Precisávamos comer, então: padaria. Depois, internet. Eu (Gioia) fui em busca de um local para ficarmos, enquanto Silvia ficou no bar/internet estudando texto.

Encontrei um local muito bacanae em Batatal - Ingaíba, onde conheci uma familia que foi super solícita. Voltei a Mangaratiba para buscar Silvia e nos dirigimos para Ingaíba. Estava chovendo, Dª. Lala sugeriu que ficassemos dentro de uma obra inacabada, porém seco. Aceitamos e adoramos. Dª. Lala e Sr. Manoel nos acolheram como velhos amigos. Fomos dormir felizes.


Nosso aconchego em Ingaíba.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

4º Dia - Domingo, 20/01/2008

Ao acordarmos, o nosso apoiador já havia chegado. Combinamos com ele onde poderíamos nos apresentar e como seria a arrumação do espaço. Ele precisou sair, mas prometeu estar de volta às 16h. Marcamos a apresentação para às 18h.

Aproveitamos o dia para decorar outros textos que desejamos inserir nas apresentações. Às 16h, fomos ao píer e nem sinal do Glauco e seu barco. Tomamos às rédeas da situação: andamos pela praia convidando as pessoas para prestigiar o espetáculo. Às 18h, retornamos à varanda do restaurante do Glauco e, para nossa alegria, o lugar já estava repleto. Começamos a nos maquiar e quem faltava foi chegando.

Foi uma apresentação bem gostosa e, de certa forma, intimista. Não havia público passante e TODOS NÓS nos divertimos bastante. Saímos realizados da apresentação por saber que fizemos um bom trabalho. O nosso feito pode ter sido o primeiro contato de várias crianças com o Teatro.


Cena de "O Piquenique" em Palmas - Ilha Grande - RJ

Silvia e Gioia saindo de Palmas.

3º Dia - Sábado, 19/01/2008

Às 10h, saímos do camping do Sr. Manoel. No caminho, encontramos outra pessoa muito agradável: Paulo, um marinheiro do barco que nos deixaria em Palmas. Acabamos conseguindo uma breve passagem por Lopes Mendes e a ida para Palmas por um único valor.

Quando chegamos em Palmas, não chovia, mas também o tempo não estava a nosso favor. Fomos procurar Glauco, o nosso apoiador de Palmas. Porém, ele não se encontrava. Começou a chover e vimos a possibilidade de apresentação naquele dia... indo por água abaixo. Jantamos no restaurante do Glauco, foi quando conhecemos Marina e Vere, as cozinheiras. A partir de então, fomos tratados como amigos.


A caminho de Palmas

2º Dia - Sexta, 18/01/2008

Decidimos apreciar uma parte da Ilha Grande. Fomos ao píer, onde conhecemos Rodilson, um marinheiro super bacana, que nos ofereceu um passeio à Praia da Feiticeira, Cachoeira da Feiticeira, Saco do Céu, Praia dos Amores e Praia de Fora. Nessa última, paramos para almoçar. Rodilson, muito gentil, dividiu o almoço conosco.

De volta a Abraão, o dilema: seguir para Palmas logo ou fazer mais uma apresentação e deixar a viagem para o dia seguinte. Concordamos em pedir a prorrogação do desconto que havíamos ganhado. Como não foi aceito, decidimos por partir. No entanto, por conta da hora, não conseguimos mais barco, e devido ao mal tempo, decidimos não pegar a trilha. Conclusão: voltamos para o camping do Sr. Manoel. Conseguimos um desconto ínfimo sob a condição de sairmos até às 10h.

1º Dia - Quinta, 17/01/2008

(Foto) Silvia, Gioia e La Blanca.

Saimos cedo do Rio de Janeiro e ganhamos um incrível nascer do sol na Serrinha. Chovia um pouco. Depois de 1h30 de viajem, chegamos em Mangaratiba e compramos bilhetes para Abraão (Ilha Grande). No Pier de Mangaratiba, recebemos um convite para nos apresentar em Praia de Palmas. O dono de um camping e barco nos ofereceu hospedagem e transporte para apresentarmos o espetáculo "Brincando na Rua" para as crianças do local. Como já estávamos com os bilhetes em mãos, seguimos o roteiro e fomos antes para Abraão. Todavia, prometemos ir também à Palmas.

Às 12h já estávamos instalados em Abraão. Fomos à Praia Preta para ensaiar. A nossa estréia iniciou às 18h defronte à Igreja da Matriz, num dos lugares mais bonitos em que já nos apresentamos. Tivemos uma supresa com a quantidade de público, estavam presentes cerca de 70 pessoas. Havia também um espectador não tão bem-vindo: o sino da igreja. Este tocou durante uns 20 minutos. Por sorte, na hora em que, realmente, iria atrapalhar, acabou parando. Como é tradição no Teatro de Rua, passamos o chapéu. Para nossa surpresa, duas meninas nos trouxeram flores! Conseguimos registrar a apresentação em vídeo. O resultado não foi dos melhores graças a p... orcaria do sino.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008



Dois artistas & uma moto.

Muito Amor a ARTE & UM mes

FRANCO-ATUADORES ITINEIRANTES

Estaremos nos apresentando numa turnê a partir de 17 de Janeiro até 15 de Fevereiro, por cidades do litoral Sudeste do Brasil.

Nossos espetáculos serão em qualquer canto de Praça ou Rua, Praia ou Jardim.

Vamos, sem roteiros pré-estabelecidos, sem certezas, sem esperanças, sem destino certo, sem respostas, sem derrotas.

Levamos apenas o Amor a Arte e muita Alegria para dar.


Pé na estrada!